Foi em clima de campanha eleitoral que os deputados Frederico Antunes e Marco Maia compareceram ao almoço da ACIL. Quem foi lá em busca de respostas técnicas teve a oportunidade de aproveitar um belo almoço. Eu tinha 3 questionamentos em mente, direcionados ao dep. Marco Maia e consegui duas respostas:
1) Foi um absurdo a cota para compras isenta de taxas ter sido diminuída, o valor está defasado, a cota deveria aumentar ao invés de diminuir.
Sem ser questionado diretamente a respeito o dep. Maia arrancou aplausos entusiasmados do seleto, mas representativo público presente, dizendo que acredita que a cota deve aumentar sim, para um valor ideal de $500, para compras no Uruguai e em igual valor para compras no Brasil.
2) Fiz uma pergunta direta ao deputado petista, o questionando das motivações que o levam a lutar pela causa fronteiriça, sendo ele de Canoas, as motivações do Antunes são claras, ele é de Uruguaiana, mas por que o dep. Marco Maia abraçou essa causa?
Ele disse que havia não um, mas três motivos: 1º o pai dele é fronteiriço de Quaraí, o que o torna um pouco fronteiriço.
2º Ele, enquanto deputado, sempre se ocupou com as cidades pequenas, porque nestes lugares penas mudanças geram grande impacto. Que ele cuida sim do interesse da cidade dele, Canoas, mas que ele tem especial atenção com as pequenas cidades. E 3º, bem, não ficou claro, ele falou que está no terceiro mandato, falou das experiências políticas, pediu votos de forma bem-humorada, mas não foi conclusivo.
Segundo a assessoria do parlamentar, o político canoense está cansado devido a intensa agenda de compromissos, já que continua atendendo seus compromissos parlamentares em Brasília e quando vem ao Rio Grande do Sul cumpre os compromissos relativos a campanha eleitoral.
O Frederico Antunes repetiu algumas das informações já faladas em outros eventos da Acil, mas que são importantes, como por exemplo: não será possível replicar o modelo uruguaio de free shop, porque várias das regulamentações aplicadas no país vizinho são inconstitucionais no Brasil. Maiores informações sobre a regulamentação dos free shops brasileiros podem ser encontradas nesta matéria que publiquei há um ano, exatamente sobre o I fórum de regulamentação dos Free Shops, espero que haja em breve a segunda edição.
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Foto: Maira Araújo |
Opino que a política fez seu papel e que o tamanho do sucesso dos free shops brasileiros vai depender dos empreendedores que investirem seu dinheiro e sua sabedoria neste negócio. Os Estados Unidos não se tornou uma grande potência por ser um Estado forte, mas por ter extraordinários empreendedores. O brasileiro tem a cultura de esperar que o governo resolva tudo, mas não foi isso que Vanderbilt fez, muito menos J.P Morgan, que chegou a emprestar dinheiro do próprio bolso para salvar o governo estadunidense da ruína. Imagino que Carnegie, se aqui estivesse, faria um free shop incrível, uma estrutura arrojada, com seu aço, mas que o meu ídolo, John D. Rockefeller ia ter o mais incrível e lucrativo free shops de todos!
Todos querem alcançar o sucesso, mas para isso é necessário ter coragem para inovar e persistência, porque são os os grandes problemas que encerram as melhores oportunidades!
Abraços!
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