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segunda-feira, 23 de junho de 2014

Será que você é o vilão da história?



Todos tem a oportunidade de ser protagonistas de sua própria história. Quando crianças executamos exemplarmente este papel: acreditamos com naturalidade que nossos pais subsistiam antes de nossa chegada ao mundo e que nossa concepção foi sonhada, planejada e intensamente desejada. Assim sendo, monopolizamos sem culpa o tempo, a atenção e o dinheiro dos nossos progenitores.



Quantas crianças já se sentiram injustiçadas por deixar de ganhar algo? Quantas não valorizam minimamente uma casa com uma estrutura básica e acham que a água sai quentinha do chuveiro por magia?

Ao crescermos, não raro, pesa ser a estrela da peça em cartaz e diversas vezes jogamos a culpa ou a responsabilidade da nossa situação sobre alguém: “se não fosse ela, esta vaga seria minha”, “esse cara destruiu meu casamento”, “os outros têm mais do que nós”, e todos demonstramos crer que somos os bonzinhos, os solidários, corretos, os mocinhos. Mas quem garante que não somos os vilões da história?



Será que o vilão tem consciência da sua vilania? Será que ele crê, de verdade, que está fazendo o que é certo, que é injustiçado, que os fins justificam os meios?¹ Ou até mesmo que está combatendo o mal?

Todo o vilão pode se redimir. Todo mocinho pode triunfar. Mas para que você possa ser diretor do seu filme, “ser autor da própria história” é preciso que você descubra qual papel vem representando. Reflita!


Abraços, Fernanda



¹Para deixar claro: ao contrário do que muitos pensam essa frase não é de Maquiavel, pode ser considerada uma interpretação do que ele escreveu.

²Ideia do doutor em psiquiatria Augusto Cury, ser autor da própria história.



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