The Soloist -
Jamie Foxx (Django Livre) e Robert Downey Jr. (Iron Man), estrelam o longa que foge do lugar comum, já com as personas representadas pelos astros. O filme é baseado na história real do prodígio musical Nathaniel Ayers, que desenvolveu esquizofrenia no seu segundo ano na famosa escola de artes performáticas Juilliard, de Nova York. Ayers acabou como sem-teto nas ruas do centro de Los Angeles, onde toca violino. Por um acaso ele acaba no caminho de um jornalista, que impressionado com o virtuose sem-teto, pesquisa a fundo a vida de Nathaniel e faz uma matéria que comove L.A. (para saber mais: assista!)
A beleza de Downey Jr. é colocada de lado, ele não faz um arrebatador de corações e não força para que isso aconteça, com justiça ele é apontado a anos como o melhor ator de sua geração. Esse filme não esteve em cartaz nos cinemas brasileiros, abarrotados de obviedades, explosões e nudez sem propósito, coisas que desintegram perto de histórias e interpretações como as vistas em O Solista.
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Para sair do lugar comum: O Solista |
It´s a Wonderful Life -
Essa produção ostenta o título de "o único filme que me fez chorar em toda minha vida". E creio, eu não seja a única, embora note por comentários a cerca da obra que se a emoção é a mesma, o motivo é bem diferente.
A Felicidade Não se Compra me levou as lágrimas pelo quesito "identificação com a história". Claro, o fato de eu amar a interpretação de James Stewart, (e comprar sempre tudo e qualquer coisa que ele intencione me vender), influencia minha percepção. Mas, não há quem possa contestar: sou George Bailey de saias!
George Bailey (James Stewart) é o personagem central de A Felicidade Não Se Compra, desde jovem seu sonho foi fazer uma boa faculdade e viajar mundo afora colhendo experiências, ele acreditava não ter vocação para passar o resto de sua vida em uma cidade provinciana como aquela na qual nascera, no entanto no decorrer de sua vida ele vai abrindo mão de cada um de seus sonhos em favor daqueles estão à sua volta.
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A Felicidade não se Compra |
Sua dedicação a família sempre atrasou seus planos, principalmente após a morte de seu pai, quando ele juntamente com seu tio Billy (Mitchell) e a esposa Mary (Reed) assumem a direção do pequeno banco de construções e créditos da família, livrando-o assim das garras de seu temido concorrente o Sr. Potter (Barrymore).O que George não imaginava é que justamente na véspera do natal seu tio Billy perderia uma grande quantidade de dinheiro levando-o a se desesperar diante da falência, escândalo e possivelmente da prisão. A terrível situação faz com que George não encontre outra saída a não ser suicidar-se.
Podemos dizer que esta é a primeira parte do filme, a qual espancou minha consciência até que as lágrimas brotassem fartas, embaçando as imagens de 1946, que refletiam tão claramente minha realidade.
Na segunda parte do filme aparece um anjo que ambiciona ganhar asas, tornando o filme um primoroso conto de natal.
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Clarence, um “Anjo de segunda classe” (ou seja, o anjo que ainda não tem asas) |
"Como o tempo custa a passar quando a gente espera!
Principalmente quando venta.
Parece que o vento maneia o tempo."
Parece que o vento maneia o tempo."
Érico Veríssimo
"Buenas e m'espalho! Nos pequenos dou de prancha e nos grandes dou de talho!" Cap. Rodrigo Cambará.
Agora que você já tem bons filmes, espero que tenha uma boa companhia para apreciá-los!
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O Tempo e o Vento: livro, filmes e minissérie! |
Pra não falar que estou americanizada, vamos a uma produção brasileira, com sotaque brasileiro, que conta uma história gaúcha barbaridade!
O Tempo e o Vento, escrito pelo extraordinário Érico Veríssimo inspirou o filme do rebento de Maysa e André Matarazzo, o diretor Jayme Monjardim.
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Cleo dá vida a personagem Ana Terra, outrora interpretada por sua mãe, a bela Glória Pires |
Destaques: Cleo Pires se arriscando e cumprindo bem a proposta de sua Ana Terra, Fernandona Montenegro que assume sua idade sem medo, gracejos de Capitão Rodrigo Cambará com sotaque gaúcho (por algum motivo misterioso, o ator Thiago Lacerda se rendia ao acento típico dos gaúchos nos momentos bem-humorados do tal capitão), fotografia belíssima (mas essa é a assinatura de Monjardim em suas produções), sem apelação (ufa!)!
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Bibianas e Rodrigos |
Foras: a Bibiana jovem é "mais sem graça que galope de vaca" (como diz o gaúcho!), a maior parte do filme não tem sotaque sulista, dizem os entendidos que é pra tornar a produção mais aceitável pelo resto do Brasil, mas filme que aborda o nordeste tem sotaque nordestino... bueno.. um certo Capitão Rodrigo poderia aparecer mais! Não com a Fernandona, mas com sua graça e sua cara dura. Vale o ingresso, a pipoca e o guaraná!
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Um certo Capitão Rodrigo Cambará, por Thiago Lacerda e Tarcísio Meira |
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Minha cunhada e eu felizes após assistir O Tempo e o Vento |
Agora que você já tem bons filmes, espero que tenha uma boa companhia para apreciá-los!
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