O poder das redes sociais foi comprovado na última eleição presidencial. Jair Bolsonaro, dispunha de 8 segundos de propaganda eleitoral gratuita na TV, enquanto Alkimin tinha 5 minutos e 32. No entanto, foi para o segundo turno o até então pouco conhecido deputado.
O diferencial de Bolsonaro? A longa e certeira estratégia em suas redes sociais. A campanha do atual presidente começou 4 anos antes, entre 2014 e 2018 Bolsonaro obteve um crescimento de 3.900% em suas mídias sócias. Em janeiro, o presidente comemorou em suas redes a marca de “35 milhões de subscrições nas 4 principais plataformas (Facebook, Twitter, Instagram e Youtube)”. Um desempenho de dar inveja em qualquer digital influencer.
Crédito: Fredy Varela / Agência RBS / Agência RBS
Quem também usou as redes sociais como força propulsora de sua campanha eleitoral foi Donald Trump. O presidente do Estados Unidos também usa suas contas em redes sociais como principal canal de comunicação, emitindo opiniões pessoais e políticas. Bolsonaro segue o exemplo e prefere se comunicar por meio de publicações e lives ao invés da mídia tradicional.
E em 2020, qual será o papel das redes sociais nas eleições?
Houve mudanças na legislação que possibilitam impulsionamento de conteúdo, mas punem fake news e utilização de robôs, para dar alguns exemplos. É momento de inovar, mas com responsabilidade e profissionalismo.
Fernanda Araujo
Gestora pública
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