Competência de salto alto

Há uma expressão que diz para "descer do salto" ou que, por exemplo, "os jogadores entraram de salto alto", dizendo que entraram muito confiantes, orgulhosos. Eis que um grupo de mulheres fronteiriças - de nascimento ou coração, decidiram subir no salto juntas e criaram a Confraria do Salto Alto. A ideia surgiu durante a celebração do aniversário da cerimonialista Raiska Pujol. Pioneira em sua área, Raiska trouxe para a fronteira esse novo tipo de serviço. Um mercado quase inexistente até então e hoje em franca expansão na nossa região.

Confraria do Salto Alto

Percebendo o talento das empreendedoras que compareceram a festa, a aniversariante propôs a formação de um grupo, amadrinhado pela autêntica e maravilhosa Gisela Alvarez. Como costuma ocorrer neste tipo de grupo, novos membros são escolhidos por meio de cooptação. A palavra é esquisita mas é exata: significa que um membro do grupo sugere e preconiza um possível participante que é apreciado pelo grupo. E foi assim que numa noite fresca de terça-feira adentrei nos jardins da bela morada da empresária Estela Burgel.

Com a impecável anfitriã Estela

Um destaque interessante é que, a maioria das mulheres presentes tiveram uma formação acadêmica muito diferente da  profissão que atuam. Para demonstrar que é normal seguir com dúvidas mesmo depois de graduado, que jamais exercer a profissão para qual se estudou também acontece com pessoas de sucesso e que encontrar a verdadeira vocação é fundamental para felicidade.

Um brinde!

Mulheres reais, que já casaram, já separaram, tiveram vários filhos ou não sabem se serão mães, já superaram a si mesmas e possuem características diferenciadas, formando um grupo heterogêneo que encontra na diversidade sua fortaleza. Mulheres diferentes e que se apoiam, que querem crescer e tem consciência de de há espaço para todos. Que a Fronteira é um lugar de oportunidades para quem tiver coragem de viver seu sonho. Porque não basta usar saia, ou salto, tem que ser parceira! Coisas boas virão desta sinergia, podem aguardar.

Abraços,

Fernanda