Conheci a protagonista da história de hoje há pouco tempo, na festa à fantasia, me chamou a atenção o fato dela ser mais alta que eu: no alto dos meus 1m77 costumo ser a mulher mais alta, quando não sou a pessoa mais alta do lugar! Mas uma melindrosa, tranjando rosa e contando 1m80, segura, feliz e sorridente me surpreendeu ao relatar sua trajetória.
A dona da história de hoje passou por um momento terrível, o que todas as pessoas consideram a maior das injustiças: a morte da mãe. Essa tragédia particular transformou-se em depressão e com esta veio a compulsão por comida e o ganho mensal de 10kg. Um dia a moça triste se encarou no espelho, de corpo e alma desnudos, ficou triste e como não queria mais ser triste buscou ajuda profissional para curar a causa e não os sintomas, a mudança começava ali.
Ela já havia tentado todas as dietas malucas, o que inclui jejum, só ingerir líquido por dias.. o resultado? Bulimia. Quando procurou o médico ele orientou uma determinada dieta mas ela não se adaptou: "comecei a
ler sobre nutrição e fiz meu propio cardápio e comecei a me reeducação", conta.
A força de sua motivação residia no fato de que as pessoas duvidavam de sua capacidade de emagrecer, gordinha desde criança, com muitas tentativas frustradas de perder peso, as pessoas não levavam fé na persistência de nossa protagonista, sendo assim, os convites para festihas e jantares eram frequentes:"eu não ia
porque sabia que não conseguiria me controlar", explica.
O jogo de cintura necessário para manter o equilíbrio nessa situação veio através das aulas de dança e da convivência com as colegas, conforme relata:"a escola de dança me deu a força e o equilíbrio pra não cair". Em 10 meses ela emagreceu 65kg e há dois anos vem amntendo o peso, através de uma alimentação equilibrada e de atividades físicas. Sobre as mudanças, ela comenta:"emocionalmente eu resgatei minha autoestima. Me senti mais segura. Agora converso com as pessoas sem aquela 'neura' de que estão me julgando pela minha obesidade. Físicamente sou outra pessoa, metade do que eu era. Passei de um manequim tamanho 60 a um 44"!
Nanda Gonzalez aprendeu a negociar consigo mesma para vencer as tentações e uma vez por semana se permetia comer o doce favorito. Quando a ansiedade atacava ela a combatia com atividade física: "a dança
ajudou a equilibrar meu emocional porque ao invés de comer pra acalmar a ansiedade
eu dançava e isso da prazer", analisa e completa:"quando você
entende que comer não vai resolver a tristeza você ja
não recorre a comida". Nanda escolheu a saúde, o bem-estar, o equilíbrio da alimentação, do corpo e a harmonia da mente. Um exemplo de quando a beleza interior está refletida no exterior.
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Uma nova mulher! |
Abraços ensolarados,
Fernanda Araújo
Nossa, linda história de superação! Guerreira a Nanda!
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