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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O homem é um ser político...

O homem é um " ser político".

Na filosofia aristotélica a política é a ciência que tem por objeto a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na pólis) e em política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva da pólis). O objetivo de Aristóteles com sua Política é justamente investigar as formas de governo e as instituições capazes de assegurar uma vida feliz ao cidadão. Por isso mesmo, a política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam o conhecimento como meio para ação.



Segundo o filósofo:

"Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhes parece um bem; se todas as comunidades visam a algum bem, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens; ela se chama cidade e é a comunidade política"






Virtude da cidadania

Toda gama de virtudes aristotélicas concentra-se em sabedoria, prudência e a justiça. O objetivo desta justiça ordenadora e o bem comum a todos os cidadãos. Todos os regimes que propõe o bem comum são retos do ponto de vista da justiça absoluta; A “justiça está na igualdade, porém não para todas, mas para os iguais; e a desigualdade é justa, não, porém, para todos, mas para os desiguais” (Pol., III, 9).
A justiça é legal e consiste em cumprir a lei da polis; a justiça é a virtude que relaciona os cidadãos entre si; é a virtude da cidadania que garante a igualdade e a liberdade de todos os cidadãos. A justiça legal é também chamadas justiça geral, portanto ela comanda toda a constatação das virtudes morais. “A justiça encerra toda a virtude”.
Para estabelecer a justiça proporcional e equitativa a cada cidadão, o legislador precisa ponderar com prudência a fim de não fazer tratamento injusto. A justiça não é um fim, mas um meio de criar o bem-estar geral, e o convívio pacífico dos cidadãos.


Quem é cidadão?

Para Aristóteles, não basta morar na cidade ou ser filho de um cidadão, mas é preciso tomar parte da administração da justiça e “participar da assembléia que faz as leis da cidade (polis), tomar parte direta no governo das coisas públicas”.

Fonte: Professor: Edmar Martins
Estudante: Alexandre Satil
Setembro/2010/Caratinga/ MG

2 comentários:

  1. Somos um ‘’animal político’’ pois somente nós, seres humanos, conhecemos o que acontece ao nosso redor, a diferença entre o bem e o mal, e as coisas certas e erradas. E tudo isso engloba sermos cidadãos e praticar a justiça como um todo. Afinal, não precisamos ser nomeados políticos, para praticar as leis que eles empregam. Devemos sim, tomar partido dos acontecimentos ao nosso redor, e não deixar apenas de presenciar os fatos, e não procurar a melhor solução por determinado problema. Se algo está errado, precisa de concerto e esse concerto vai ser nós mesmos que vamos fazer, pois sabemos dos nossos direitos e que temos voz para mostrar para aqueles que impõem as leis.

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  2. O homem é um ser político que vive em sociedade. Sociedade essa que é regida por uma serie de leis, uma delas é o direito a justiça. A justiça é um meio para que haja um convívio pacifico dos cidadãos, criando o bem-estar geral.
    O homem é o único ser que consegue distinguir o certo do errado, dessa forma deve sim procurar seus direitos e colocar em pratica.

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